quarta-feira, 16 de março de 2016

Indústria do Ceará, governos e BNB puxam defesa pelo FNE e o Nordeste

Em um movimento para estimular a indústria, governadores e centenas de representantes do setor produtivo da região Nordeste estiveram reunidos dia 10 de março, na Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec). No ato, autoridades políticas e empresariais ressaltaram o papel da região para o desenvolvimento do País e defenderam a manutenção do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).

Estiveram presentes os governadores do estados do Ceará, Camilo Santana, de Pernambuco, Paulo Câmara, e do Piauí, Wellington Dias, assim como os presidentes de todas as federações das indústrias do Nordeste, parlamentares, entre os quais o senador Tasso Jereissati, representantes de sindicatos do setor produtivo e diversos empresários, em uníssono pelos interesses nordestinos.

“Este é o momento de nos unirmos e superarmos as dificuldades deste País e deste Estado para que a gente possa, juntos, com sinceridade e com franqueza, buscarmos as alternativas para vencer as dificuldades que o Ceará, o Nordeste e o País vivenciam”, destacou Camilo.

Ressaltando as desigualdades entre as regiões brasileiras, o presidente da Fiec, Beto Studart, criticou a ameaça de redução de 30% dos fundos constitucionais. “O fundamental é que os recursos do FNE sejam aplicados, de modo menos burocrático, para que possam atender verdadeiramente às demandas do setor produtivo, incrementando o desenvolvimento da nossa região e reduzindo as desigualdades regionais”, cobrou.

Na ocasião, o presidente da Fiec ressaltou ainda que o “cerne do problema (a crise que o País atravessa) não é econômico. É ético e moral”.

Crédito Na ocasião, foi lançado o cartão FNE pelo Banco do Nordeste, que chegou por meio de um drone ao evento, chamando a atenção dos empresários para o uso da tecnologia. O cartão tem a promessa de facilitar a compra de bens e serviços financiados com recursos do Fundo que, conforme apontou presidente do banco, Marcos Holanda, o Nordeste não abre mão.

“Neste ano, há no mínimo R$ 14,5 bilhões para aplicar na região. Isso é importante para que o Nordeste possa aumentar sua capacidade de produção e, com isso, gerar mais renda e emprego”, pontuou o presidente.

Marcos Holanda ressaltou ser compromisso do Banco do Nordeste do Brasil “fazer o FNE de forma benfeita”. “O que é isso? São quatro letras ‘E’: com Eficácia, ou seja, contratar em todos os setores, em toda a região Nordeste, de maneira homogênea; com Eficiência, controlando os recursos, as despesas, procurando fazer mais com menos; de forma Efetiva, fazendo chegar às empresas; e com Ética, com integridade”, disse.

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