Desenvolvimento industrial cearense é revisto em plataforma lançada pela FIEC.

 A gestão Pelo Futuro da Indústria da FIEC, que tem à frente, o presidente Ricardo Cavalcante, lançou no início da noite desta segunda-feira (07.12), em sua Sede, na cidade de Fortaleza, o livro intitulado “Plataforma para o Desenvolvimento Industrial Cearense”, que contou com a coordenação técnica do economista, Lauro Chaves Neto e como líder do grupo de trabalho, Carlos Prado, 1º Vice-Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará.

Edgar Gadelha, Jaime Bellicanta, Carlos Prado, Roseane Medeiros, Beto Studart, Ricardo Cavalcante, Roberto Macêdo e André Montenegro

Já a coordenação editorial ficou a critério do jornalista Francílio Dourado Filho; o  projeto gráfico e arte de Augusto Oliveira e a revisão de Aurilene Luz Sampaio. A programação de lançamento da plataforma foi realizada dentro da última reunião de 2020 da FIEC, que contou ainda, com o descerramento da placa de 79 anos da instituição, além de reinauguração da Sala das Galerias com fotos dos ex-presidentes.

Carlos Prado, Ricardo Cavalcante e Lauro Chaves Neto

“A plataforma não é um milagre que fará as indústrias cearenses se desenvolverem. É um guia que mostra os caminhos e as ações necessárias para o desenvolvimento industrial pretendido”, alertou Carlos Prado, frisando ainda, Lúcio Cênica, intelectual de Roma, na Itália: Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe onde ir”. O líder do grupo de trabalho lembrou também, Ricardo Cavalcante, quando disse que a plataforma para o desenvolvimento industrial cearense indica as ações de médio e longo prazo, que deverão nortear as iniciativas da FIEC e seus sindicatos.

Roberto Macêdo, Ricardo Cavalcante e Beto Studart

Atender às dores e expectativas de grandes e pequenas indústrias do estado é uma das intenções da plataforma, que teve como coautores: Byanca Pinheiro Augusto, Célio Fernando Bezerra Melo, David Guimarães Coelho, Eduarda Mendonça, Firmo Fernandes de Castro, Francisco Antônio de Alcântara Macêdo, Guilherme Muchale de Araújo, Lauro Chaves Neto, Luís Eduardo Fontenelle Barros e Sérgio Silveira Melo.

Presidente da FIEC-CE, Ricardo Cavalcante

A plataforma é um verdadeiro dossiê no qual firma os pilares e eixos sobre os quais deve se assentar o desenvolvimento da indústria cearense, isso, a partir do diagnóstico da realidade atual da mesma. Ela também culmina com o futuro que a Federação das Indústrias do Estado do Ceará quer para as suas empresas filiadas.

Roberto Macêdo, Rose Medeiros, Ricardo Cavalcante, Beto Studart, Carlos Prado e Jaime Bellicanta

“A gente tá vendo a pandemia se deslocar de um estado pro outro em período diferente e, automaticamente, mexe com a indústria, mexe com a economia”, disse em entrevista à imprensa, o Presidente da FIEC, Ricardo Cavalcante, acrescentando: “O nosso crescimento do último trimestre foi um crescimento espetacular: 14,8%”, pontuou o industrial afirmando também: “Eu sou otimista, tem muita coisa, tem muito número, muita coisa jogada na mesa”.

A intenção da plataforma é tornar a indústria cearense protagonista do desenvolvimento estadual, mas com um detalhe: tendo a FIEC como a articuladora da integração das cadeias produtivas, do relacionamento com o poder público, academia, instituições de crédito e fomento. “Indústria competitiva, sustentável e inovadora, integrada às cadeias globais de valor”, essa é a visão de futuro da indústria cearense, que busca o equilíbrio territorial e as boas práticas de governança corporativa.

Conheça os eixos estratégicos:

*Linha 1: Integrar as cadeias produtivas e territórios

*Linha 2: Aperfeiçoar a governança corporativa

*Linha 3: Inovar / Elevar o valor adicionado

*Linha 4: Internacionalizar

*Linha 5: Qualificar o capital humano

*Linha 6: Melhorar o ambiente de negócios

*Linha 7: Diversificar a estrutura de capital próprio e de terceiros, com acesso aos mercados nacional e internacional

*Linha 8: Articular com o setor público

Quais são os pilares do desenvolvimento industrial cearense?

*Internacionalização da Indústria Cearense

*Inovação e Elevação do Valor Agregado

*Incentivos Fiscais e Incentivos Econômicos

*O Financiamento do Desenvolvimento Industrial

*A Infraestrutura para o Desenvolvimento Industrial

*Redes, Conexões, Territórios Competitivos e Ambiente de Negócios