sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

FAEC APRESENTA AO GOVERNADOR PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO DO ALGODÃO


O Ceará já foi o segundo maior produtor de algodão do país e poderá através de uma iniciativa conjunta voltar a ter um destaque nacional. Com o apoio de vários parceiros como o Sistema FIEC/SENAI, FETRAECE, EMATERCE, ADECE, ADAGRI, SEBRAE/CE, OCB/CE, AGROPOLOS, CENTEC/FATEC, SINDIALGODÃO, APAECE, COCEPAT, Prefeitura e Secretarias de Agricultura, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará – FAEC, preparou um documento sobre “O Programa de Modernização da Cultura do Algodão no Ceará”, que foi  apresentado ao governador Camilo Santana, no dia 28 de novembro, durante encontro no Palácio da Abolição com a presença de representantes de diversas instituições e segmentos produtivos.
 Segundo o presidente da FAEC, Flávio Saboya, o Programa tem como objetivo promover a modernização da cultura do algodão herbáceo, por meio da introdução de novas tecnologias de produção, objetivando a geração de emprego e renda no meio rural.  Se  justifica pela demanda anual para o polo têxtil cearense que é de 270.000 toneladas de pluma de algodão e a de torta de algodão em torno de 370.000 toneladas.  Hoje,  a  produção cearense é de 150.000 ton de torta de algodão (99% do caroço advindo de outros estados). O soerguimento da cultura no Ceará é uma  das  grandes alternativas para a geração de renda, o restabelecimento do poder aquisitivo e do bem estar social dos pequenos e médios produtores rurais.
O Programa, com o tema “Nossa Marca: Algodão do Ceará”,  contempla dois tipos de cultura, o algodão convencional e o algodão agroecológico e deverá ter início em 2018 com metas definidas até 2022 quando  pretende-se  chegar a  67.000 hectares de área plantada de algodão convencional e 660 hectares de algodão agroecológico, em 38 municípios de várias regiões do Estado. A expectativa é a geração de 20.681 empregos. À convite do AGROPACTO,que é promovido pela FAEC, o presidente da  ABRAPA – Associação Brasileira de Produtores de Algodão, Arlindo de Azevedo Moura, fez uma palestra sobre a “A Evolução da cadeia do algodão no Brasil e perspectivas para o semiárido”  quando demonstrou a importância da cultura um setor forte do agronegócio brasileiro com uma movimentação financeira da ordem de US 40 bilhões, e representa US$ 18 bilhões do PIB, mais ou menos 6%.
Para Flávio Saboya,o sucesso na modernização dessa cultura, faz-se necessário bem como a garantia de assistência técnica contínua e a utilização de tecnologias recomendadas pela pesquisa que elevem a produtividade e garantam um produto de qualidade e de base competitiva.  
De acordo com o presidente da FAEC, Flávio Saboya, o governador Camilo Santana ao receber as explicações e demandas do setor produtivo para a cultura do algodão, autorizou imediatamente a SDA a dar início a programação elaborada pela equipe técnica responsável composta por: Eduardo Melo Barroso – Sistema FAEC/SENAR;  Eduardo Queiroz de Miranda – Sistema FAEC/SENAR;  Henrique Matias – Sistema FAEC/SENAR;  Marcos Vinicius Assunção – SDA;  Raimundo Braga Sobrinho – EMBRAPA;  Roberto Virgínio e Sousa - SDA;  Valdir José Silva – EMATERCE

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