quarta-feira, 22 de julho de 2015

Destino. Para onde o Ceará vende seus produtos




O principal destino dos produtos do Ceará é os Estados Unidos, com participação de 23,2% do total de vendas externas do Estado, com US$ 111,5 milhões. Em segundo lugar figura a China, com 5,9%, seguida de Argentina (5,7%). Ressalta-se ainda o incremento de 103,6% da Alemanha, que fica em quinto lugar.

Os principais produtos exportados variam de acordo com o destino. No comércio de cera de carnaúba, por exemplo, um dos primeiros produtos a serem levados para fora do Brasil e do Ceará, os Estados Unidos continuam como principal comprador, que compra 30% do que é produzido no Estado. O Japão aparece em seguida, com 15%.

“Nosso produto é muito específico. É uma especiaria química e o mercado brasileiro não comporta toda a produção, consome apenas cerca de 5%. A exportação é indispensável para a sobrevivência do setor”, avalia Edgar Gadelha, presidente do Sindicato das indústrias refinadoras de cera de carnaúba do estado do Ceará (Sindicarnaúba).

Quando o assunto são frutas e redes, quase a totalidade da produção do Estado tem como destino a Comunidade Europeia, especificamente Inglaterra, Holanda e Espanha.

Os produtos chegam lá por transporte marítimo, saindo principalmente do Pecém. A maior parte segue para a Holanda, de onde são enviadas para outros países, inclusive do Leste Europeu e Oriente Médio. Em relação à frutas do Ceará, Portugal, Itália e Alemanha também consomem. Na América Latina, chegam ao Chile e à Argentina.

“A exportação traz vários benefícios para a cadeia produtora. O Ceará, no ano passado, exportou cerca de US$ 115 milhões em frutas. Se não houvesse essa exportação, essa enorme quantia estaria circulando em qualquer lugar do mundo, menos no Ceará”, acrescenta Luiz Barcelos, diretor institucional da Agrícola Famosa e presidente da Abrafrutas. Com esse dinheiro, paga-se pessoal e impostos e compra-se insumos, movimentando a economia local. (Beatriz Cavalcante)

SAIBA MAIS

A participação dos países na exportação cearense ficou em: Estados Unidos (23,2%); China (5,9%); Argentina (5,7%), Itália (5,6%); Alemanha (5,5%); Holanda (5,3%); Hungria (5,1%); Antilhas Holandesas (3,4%); Reino Unido (3,3%) e Colômbia (2,8%). Os demais países representam 37%.

Hoje, existe uma sobretaxa de 28% para o melão brasileiro entrar nos EUA, enquanto os melões produzidos por países da América Central não possuem nenhuma taxação.Sem a taxa, as exportações do produto poderiam duplicar.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivo do blog