sábado, 6 de setembro de 2014

Comitê das Mulheres.

Comitê das Mulheres discute soluções para enfrentar o problema das drogas.

Um dos problemas mais críticos enfrentado hoje, no Ceará, as drogas, pautou o encontro do Comitê das Mulheres nessa sexta-feira, 05, em Fortaleza.



Coordenado por Mônica Oliveira, o debate contou com  palestra da jornalista e consultora em comunicação e temas sociais, Patrícia Andrade, que apresentou um panorama nacional dessa problemática.

O objetivo do encontro, segundo Mônica, é apresentar um documento com as propostas das mulheres para serem inseridas no programa de governo de Eunício 15 governador.

“Esse bate-papo faz parte do projeto defendido por Eunício que é ouvir os setores da sociedade”, ressaltou. O encontro contou ainda com a participação de lideranças políticas, candidatas aos cargos proporcionais da coligação “Ceará de Todos”, profissionais da área da saúde, empreendedoras e lideranças comunitárias.

Entre as sugestões, estão a garantia de educação, cultura, esporte e lazer para os jovens e uma rede de saúde integrada para o tratamento da dependência química.

Com a palestra “O Desafio do Combate às Drogas”, Patrícia Andrade alertou que estamos diante de uma epidemia. “São milhares de famílias sendo destroçadas pelas drogas. Tratar do consumo é tratar da família”, ressaltou Patrícia.

Conforme a jornalista, apesar dos homens serem os maiores usuários, são as mulheres quem mais sofrem com a dependência química. Apesar disso, revela, não há serviço especializado no atendimento à população feminina. Outro dado assustador, apontou, é o número crescente de crianças e adolescentes usuários de drogas e o aumento da criminalidade entre os jovens associado ao consumo.

“É fundamental que a gente adote políticas públicas de prevenção para a juventude não só na escola, mas nas comunidades, envolvendo toda a sociedade”, defendeu.

DADOS ASSUSTADORES

Embora os dados sejam assustadores, Patrícia Andrade garante que dá para reverter esse quadro e a resposta chama-se políticas públicas, com atuação eixos prevenção, tratamento, reinserção social e combate ao tráfico de drogas.

“É preciso disseminar a cultura de paz, dando oportunidade aos jovens e adolescentes com escola em tempo integral, com esporte, cultura e lazer, para que esses jovens fiquem longe das drogas”, observou.

Outro ponto que precisa do Estado é para garantir a reinserção na sociedade dos que vencem a dependência através de parcerias com empresas para o retorno ao mercado de trabalho. “Diante de um desafio como esse, precisamos dar uma resposta concreta e rápida para as famílias que estão desesperadas com o drama da dependência química”, finalizou.

PARABÉNS À INICIATIVA

Fundador do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência, professor Austregésio Rodrigues parabenizou a iniciativa de Mônica Oliveira.

Segundo ele, é preciso investir nas políticas de prevenção, principalmente entre os jovens. Geilson Cajuí, coordenador do comitê LGBT da campanha de Eunício 15, concorda. Geilson afirma que o Governo do Estado fechou os olhos para as políticas públicas voltadas para as drogas, entendendo que um Governo ausente piora a situação. “O Ceará não tem dono, tem povo que vota e quer mudar essa política”, convocou.

Eron Narciso, presidente do PMDB Afro no Ceará, defendeu que o primeiro passo é não mais criminalizar o usuário de drogas. Na sua avaliação, é necessário mudar a visão da política pública do Estado. “Não é só educação, mas também cultura, esporte, lazer, ou seja, é uma rede”. Na sua opinião, um dos desafios do próximo governante do Estado é mudar a perspectiva de vida dos jovens do Ceará.

Lara Pinheiro, candidata a deputada estadual pelo PMDB, e fundadora do movimento Fortaleza Apavorada, acredita que o problema das drogas só será resolvido com a ajuda da sociedade e o esforço do Governo. Segundo Zuíla, que é enfermeira, a juventude na periferia de Fortaleza pede escola em tempo integral e espaços de lazer. Para ela, é preciso manter os jovens longe das drogas e dar apoio às famílias que sofrem com a dependência química, principalmente atendimento com psicólogos para as mães.

Mayra Pinheiro, candidata a deputada federal pelo PSDB e médica, informou não haver no Estado hospitais especializados para tratamento dos dependentes químicos.  De acordo com ela, a saúde no Ceará padece com a falta de leitos, medicamentos e equipamentos, entendendo ser necessário mudar essa realidade, por isso a defesa do nome de Eunício para ser o próximo governador do Ceará.


Fonte: Assessoria/Eunício 15

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