Um
dos problemas mais críticos enfrentado hoje, no Ceará, as drogas, pautou o
encontro do Comitê das Mulheres nessa sexta-feira, 05, em Fortaleza.
Coordenado
por Mônica Oliveira, o debate contou com
palestra da jornalista e consultora em comunicação e temas sociais,
Patrícia Andrade, que apresentou um panorama nacional dessa problemática.
O
objetivo do encontro, segundo Mônica, é apresentar um documento com as
propostas das mulheres para serem inseridas no programa de governo de Eunício
15 governador.
“Esse
bate-papo faz parte do projeto defendido por Eunício que é ouvir os setores da
sociedade”, ressaltou. O encontro contou ainda com a participação de lideranças
políticas, candidatas aos cargos proporcionais da coligação “Ceará de Todos”,
profissionais da área da saúde, empreendedoras e lideranças comunitárias.
Entre
as sugestões, estão a garantia de educação, cultura, esporte e lazer para os
jovens e uma rede de saúde integrada para o tratamento da dependência química.
Com a
palestra “O Desafio do Combate às Drogas”, Patrícia Andrade alertou que estamos
diante de uma epidemia. “São milhares de famílias sendo destroçadas pelas
drogas. Tratar do consumo é tratar da família”, ressaltou Patrícia.
Conforme
a jornalista, apesar dos homens serem os maiores usuários, são as mulheres quem
mais sofrem com a dependência química. Apesar disso, revela, não há serviço
especializado no atendimento à população feminina. Outro dado assustador,
apontou, é o número crescente de crianças e adolescentes usuários de drogas e o
aumento da criminalidade entre os jovens associado ao consumo.
“É
fundamental que a gente adote políticas públicas de prevenção para a juventude
não só na escola, mas nas comunidades, envolvendo toda a sociedade”, defendeu.
DADOS
ASSUSTADORES
Embora
os dados sejam assustadores, Patrícia Andrade garante que dá para reverter esse
quadro e a resposta chama-se políticas públicas, com atuação eixos prevenção,
tratamento, reinserção social e combate ao tráfico de drogas.
“É
preciso disseminar a cultura de paz, dando oportunidade aos jovens e
adolescentes com escola em tempo integral, com esporte, cultura e lazer, para
que esses jovens fiquem longe das drogas”, observou.
Outro
ponto que precisa do Estado é para garantir a reinserção na sociedade dos que
vencem a dependência através de parcerias com empresas para o retorno ao
mercado de trabalho. “Diante de um desafio como esse, precisamos dar uma
resposta concreta e rápida para as famílias que estão desesperadas com o drama
da dependência química”, finalizou.
PARABÉNS
À INICIATIVA
Fundador
do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência, professor
Austregésio Rodrigues parabenizou a iniciativa de Mônica Oliveira.
Segundo
ele, é preciso investir nas políticas de prevenção, principalmente entre os
jovens. Geilson Cajuí, coordenador do comitê LGBT da campanha de Eunício 15,
concorda. Geilson afirma que o Governo do Estado fechou os olhos para as
políticas públicas voltadas para as drogas, entendendo que um Governo ausente
piora a situação. “O Ceará não tem dono, tem povo que vota e quer mudar essa
política”, convocou.
Eron
Narciso, presidente do PMDB Afro no Ceará, defendeu que o primeiro passo é não
mais criminalizar o usuário de drogas. Na sua avaliação, é necessário mudar a
visão da política pública do Estado. “Não é só educação, mas também cultura,
esporte, lazer, ou seja, é uma rede”. Na sua opinião, um dos desafios do
próximo governante do Estado é mudar a perspectiva de vida dos jovens do Ceará.
Lara
Pinheiro, candidata a deputada estadual pelo PMDB, e fundadora do movimento
Fortaleza Apavorada, acredita que o problema das drogas só será resolvido com a
ajuda da sociedade e o esforço do Governo. Segundo Zuíla, que é enfermeira, a
juventude na periferia de Fortaleza pede escola em tempo integral e espaços de
lazer. Para ela, é preciso manter os jovens longe das drogas e dar apoio às
famílias que sofrem com a dependência química, principalmente atendimento com
psicólogos para as mães.
Mayra
Pinheiro, candidata a deputada federal pelo PSDB e médica, informou não haver
no Estado hospitais especializados para tratamento dos dependentes
químicos. De acordo com ela, a saúde no
Ceará padece com a falta de leitos, medicamentos e equipamentos, entendendo ser
necessário mudar essa realidade, por isso a defesa do nome de Eunício para ser
o próximo governador do Ceará.
Fonte: Assessoria/Eunício 15
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