Debate sobre a cajucultura quer impulsionar as exportações e criar mais empregos no campo e nas fábricas

O “1º Seminário da Cajucultura do Nordeste”, agendado para os próximos dias 14 e 15 de junho, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), promete movimentar o setor. Mesmo gerando 250 mil postos de trabalho no campo e outros 12 mil em fábricas e mini fábricas, as exportações de castanha de caju vêm passando por declínio no Ceará e no Brasil. Em 2017, respectivamente, foram exportados 8,5 mil toneladas e 70 mil toneladas contra 12,2 mil toneladas e 300 mil toneladas em 2016.

Membro titular da Comissão da Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara Federal, o deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE) é o autor do requerimento na Câmara dos Deputados para a realização do seminário nordestino. Para o parlamentar, o debate deve abrir caminhos para muitos dos gargalos do setor. “Precisamos gerar mais empregos e reinserir, de forma consistente, a cajucultura do Nordeste, principalmente a cearense, na pauta de exportações brasileiras”, ressalta Raimundo Matos.

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec), Flávio Saboya, lembra que o Brasil já foi vice-líder de exportação de castanha de caju no mundo e, atualmente, não está nem entre os dez maiores exportadores. “Nós temos de voltar a ter o destaque necessário”, reforça o dirigente.

O seminário é promovido pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Agricultura e Desenvolvimento Rural (CAPADR) e contará com a participação de representantes do Ministério da Agricultura, Embrapa, Federação da Agricultura e da cadeia produtiva local, do Piauí, Rio Grande do Norte, Maranhão e Bahia, além do Banco do Nordeste e Banco do Brasil.

SERVIÇO

*1º Seminário da Cajucultura do Nordeste *(aberto ao público)

Dia 14/06 (quinta-feira): a partir das 14h30min.
Dia 15/06 (sexta-feira): 8 às 16 horas
Local: Fiec (Avenida. Barão de Studart, 1980, Aldeota,